
Sabemos que a internet ainda é um local sem muitas leis, onde estamos expostos a todo tipo de ameaça virtual, golpes e violações de dados. Aqueles que possuem experiência nesse meio até sabem como se proteger, mas a grande maioria das pessoas não têm conhecimento sobre segurança digital.
Felizmente, existem medidas simples que podemos adotar para aumentar nossa segurança online e evitar cair em golpes na internet. Questões como cuidado com as senhas, e-mails falsos, downloads e sites suspeitos, são alguns dos cuidados necessários para poder navegar sem preocupação.
Essa proteção é importante não só para as pessoas, como também para as empresas. Quando pensamos que na nossa rotina estamos cada vez mais dependentes da conexão com a internet, essa questão se torna ainda mais essencial. Ainda mais depois de vermos o enorme vazamento de dados que aconteceu com o Facebook, em 2018.
Após esse episódio, as pessoas começaram a olhar para essa situação com outros olhos, tremendo pelos dados que depositam em sites, e-commerces e demais endereços online. É por isso que a LGPD foi criada, para estabelecer parâmetros de segurança das informações das pessoas.
Continue a leitura para entender melhor a atuação da LGPD e para saber como você pode começar a aumentar sua segurança digital! Aproveite.
O que é a LGPD e como ela contribui para a segurança digital das pessoas?
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma legislação brasileira que tem como objetivo regulamentar o tratamento de dados pessoais por empresas públicas e privadas. A LGPD foi inspirada no Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da União Europeia e entrou em vigor no Brasil em setembro de 2020.
Como abordamos acima, a função principal da LGPD é proteger a privacidade e os direitos dos indivíduos em relação aos seus dados pessoais. Ela estabelece princípios, direitos e obrigações que as organizações devem seguir ao coletar, armazenar, processar e compartilhar dados pessoais. Alguns dos principais pontos abordados pela LGPD incluem:
1. Consentimento: as empresas devem obter o consentimento explícito dos indivíduos antes de coletar e utilizar seus dados pessoais.
2. Transparência: as organizações devem informar claramente os fins e a forma como os dados pessoais serão tratados.
3. Direitos dos titulares dos dados: a lei garante aos indivíduos direitos como acesso aos seus dados, correção de informações incorretas, exclusão dos dados quando necessário, entre outros.
4. Responsabilidade das empresas: as organizações foram responsabilizadas pela segurança e integridade dos dados pessoais que coletam e devem adotar medidas técnicas e organizacionais para protegê-los.
A partir disso, a lei estabeleceu diretrizes claras para as empresas em relação à coleta e uso de dados, o que ajuda a reduzir o risco de abusos e violações de privacidade. Além disso, passou a incentivar as empresas a adotarem medidas de segurança mais robustas para proteger os dados pessoais, diminuindo as chances de vazamentos e ataques cibernéticos.
Com a LGPD, as pessoas têm mais poder sobre seus dados e podem tomar decisões informadas sobre como suas informações são utilizadas. Isso contribui para uma maior confiança nas relações digitais, estimula a inovação responsável e impulsiona a adoção de práticas mais seguras por parte das organizações.
8 dicas para aumentar sua segurança digital
Saber que existe uma lei de proteção aos nossos dados já nos tranquiliza um pouco, mas, ainda assim precisamos adotar medidas pessoais de segurança para que estejamos sempre protegidos. Confira quais são elas:
1. Mantenha seus dispositivos atualizados
Certifique-se de que seu sistema operacional, aplicativos e programas estejam sempre atualizados. Essas atualizações geralmente contêm correções de segurança importantes que protegem os dispositivos contra vulnerabilidades conhecidas.
2. Utilize senhas fortes e únicas
Este é importante: opte por senhas longas, complexas e exclusivas para cada uma de suas contas online. Além disso, evite usar informações pessoais óbvias (como data de nascimento) e nunca reutilize senhas. Considere o uso de um gerenciador confiável para armazenar e gerar senhas complexas, assim não há perigo de esquecê-las.
3. Ative a autenticação em dois fatores (2FA)
A autenticação em dois fatores é uma camada extra de segurança, que exige um segundo método de verificação, além da senha, como um código enviado por SMS, um aplicativo de autenticação ou um token físico. Essa estratégia dificulta muito o acesso não autorizado às suas contas, mesmo que a senha seja comprometida.
Ou seja: mesmo que consigam acertar sua senha, não conseguirão passar pela autenticação, que geralmente utiliza acesso ao seu celular, e-mail e outras opções.
4. Cuidado com phishing e e-mails suspeitos
Esteja atento a e-mails de remetentes desconhecidos ou suspeitos, especialmente aqueles que solicitam informações pessoais, como senhas ou detalhes financeiros. Evite clicar em links ou baixar anexos de e-mails suspeitos. Verifique cuidadosamente os detalhes do remetente e a gramática/ortografia inadequadas, pois esses são sinais comuns de phishing.
5. Utilize redes Wi-Fi seguras
Evite acessar informações confidenciais ou realizar transações financeiras em redes Wi-Fi públicas e não seguras. Opte por redes privadas virtuais (VPNs) ao se conectar a redes Wi-Fi públicas, pois elas criptografam sua conexão e protegem seus dados.
6. Esteja atento a downloads e links suspeitos
Evite baixar arquivos ou clicar em links de fontes não confiáveis. Isso inclui sites suspeitos, anexos de e-mail desconhecidos e links compartilhados em mensagens instantâneas ou mídias sociais. Verifique sempre a autenticidade das fontes antes de realizar qualquer ação.
Esses golpes estão cada vez mais comuns e parecem ser cada vez mais autênticos, mas é fundamental desconfiar e pesquisar a veracidade do link.
7. Mantenha um antivírus atualizado
Não é qualquer site que podemos confiar, e os antivírus nos ajudam com isso, por isso, instale e mantenha um software antivírus confiável em seus dispositivos. Essas ferramentas ajudam a identificar e bloquear ameaças em potencial, como malware e ransomware. Esse cuidado não deixa você vulnerável a ataques e vírus.
8. Eduque-se sobre golpes e ameaças
Como falamos no começo, pessoas que possuem experiência com a internet sabem como se proteger melhor, pois os ataques podem mudar com o tempo. Por isso, mantenha-se atualizado sobre os diferentes tipos de golpes e ameaças online, como phishing, engenharia social e ataques de ransomware.
Isso é importante porque a educação é uma das melhores formas de se proteger contra essas ameaças, pois permite que você identifique sinais de alerta e tome as precauções necessárias antes que elas ocorram.
Se proteger para poder navegar com tranquilidade!
Se você chegou até aqui, você está munido de conhecimento para evitar cair em problemas na internet. Contudo, lembre-se: a segurança digital é um esforço contínuo, adotar essas práticas e estar constantemente vigilante ajudará a proteger seus dados pessoais e financeiros.
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